segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Analisando: B.A.P - No Mercy


Um post que faz tempo que estava para sair! Todo mundo sabe como eu sou fã de B.A.P, tanto que já fiz um post sobre a estréia deles, e também não é segredo de ninguém que os considero o melhor grupo rookie de 2012. A partir da data daquele primeiro post, houveram outras estréias, de muitos e muitos artistas, mas o B.A.P conseguiu, nesse curto espaço, crescer bastante como um grupo, e conseguiu mostrar os primeiros sinais de evolução com este primeiro mini-álbum.

Não, eles ainda estão longe de terem, tanto em reconhecimento, quanto experiência, de um Beast, ou um MBLAQ. Mas estão indo no caminho certo. B.A.P tem uma fanbase forte, tanto dentro da Coréia, quanto no resto do mundo. E, aos poucos, estão (não me odeiem) superando Secret em popularidade.


No Mercy, primeiro mini-álbum do grupo, mostra uma mudança ''de espirito'', e de sonoridade também. Mais encorpada, com a cara dos membros, porém mantendo artifícios (como os apitos), que já ficaram como marca registrada. E isso tudo num curto espaço de 3 meses do seu single anterior, ''Power''

A sonoridade, ''espiritualmente'', é a mesma (riffs de guitarra, misturados com hip-hop), porém, há uma clara evolução, no sentido ""visão musical'' do grupo. A primeira single, lançada antes do mini, mostra bem isso. ''Goodbye'' , que tem uma letra extremamente motivadora (basicamente, sobre não desistir dos seus sonhos), é um tipo de musica que eu realmente não esperava ouvir deles. A base de guitarra foi feito pelo TOP (não, não o do Big Bang), guitarrista do grande Seo Taiji por mais de 10 anos, e a composição e letra da musica, foram trabalhadas por 2 dos membros do B.A.P (Youngjae e Yong Guk, respectivamente), o que já mostra um envolvimento maior por parte deles mesmo. No MV, vocês podem perceber que o mascote do grupo, o Matoki, protagoniza ele. Bem bacana!

Mas o que dizer da faixa-título?


No Mercy, segunda e principal single do mini de mesmo nome, mostra algo mais estilo ''B.A.P''. Rapping forte e rápido, ótimos vocais e sub-vocais, apitos, batidas graves, está tudo lá, no seu devido lugar. Novamente, a letra da musica foi escrita por Yong Guk, mostrando seu talento para tal. Com um visual mais ''diversificado'' do que antes, e visualmente mais confortáveis na posição de idols (como poderão ver a seguir), No Mercy consegue ser MUITO boa, principalmente ao vivo (onde podemos ver a interação com o público).

Dessa vez, todos os membros tem seu momento de brilhar, até mesmo o que eu achava o mais ''apagado'' do grupo (Jongup), consegue brilhar, na hora devida. Da gosto de ver eles, de verdade. Eles, em certo ponto, me lembram o Beast, quando estavam começando a jornada de virarem o que hoje são (um dos 5 maiores grupos da Coréia, fácil), e sinceramente, tem tudo o que é necessário para, em breve, chegar a este patamar. Na música, é utilizado um estilo tradicional de percussão coreana, o Samulnori, dando um toque de ''originalidade'' a composição. Particularmente, achei muito interessante a inclusão desse artifício.

Mas claro, a principal atração do B.A.P são as performances ao vivo, onde mostram realmente a que vieram. Deixarei um exemplo básico:


Essa intensidade e presença de palco que eles possuem, poucos grupos na Ásia tem, para dizer a (pura) verdade. E é isso que os torna tão impressionantes, se tratando de um grupo que estreiou em Janeiro de 2012 (apesar da experiência prévia, de alguns membros). Obviamente, não é um completo mar de rosas, mas para o que apresentaram até então, No Mercy definitivamente foi (e continua sendo, na minha opinião) a melhor música do B.A.P, até então.

Mas como infelizmente nem tudo dura pra sempre (neste caso, as promoções de determinada musica), o B.A.P lançou uma versão especial de seu mini-álbum, contendo a nova faixa ''Crash''. Fugindo um pouco do seu estilo ''padrão'', foi arriscado um tema mais romântico (a letra sugere os sentimentos de se apaixonar), Crash pode até mesmo, desagradar alguns fãs (no meu caso, acho que fugiu muito do padrão convencional deles, o que deu uma descaracterizada), então ouçam com moderação (e devidamente avisados):


O que é engraçado, é que Crash se saiu muito melhor que No Mercy nos charts (claro, tendo em vista a maior visibilidade que o grupo alcançou, com as promoções de No Mercy, e as constantes aparições, ajudaram), e sem duvida, teve consequências no grupo, mas isso ficará pra uma próxima postagem (ótima maneira de segurar a atenção de vocês, não acham?).

Por fim, posso dizer (até com certa segurança) de que 2013 será ainda melhor pro B.A.P, e definitivamente, não estão longe de dominarem as paradas. Cada vez mais adepta a cultura musical exterior, não é novidade nenhuma o hip hop (no meio popular) começar a ficar mais proeminente, e isso é ótimo para o grupo. Estamos no aguardo!

See you at the next post.

Baby, i'm sorry.

''Por quê demorei tanto?!?!?''
Quase 4 meses. Este foi o tempo que o blog ficou sem atualizações, e por isso, peço as mais sinceras desculpas. Os motivos para tal abstinência seriam (de uma forma curta e grossa): Falta de staff, para me ajudar nas postagens (basicamente, tenho 1 colaborador fixo pra isso), e também uma falta de inspiração (talvez por não saber pra que rumo levar este blog).

Pois bem, venho por meio deste post, trazer algumas novidades. Sim, as postagens vão voltar, mas não prometo regularidade. É complicado pensar em colunas ou assuntos frequentes, sem um feedback necessário para tal, mas sempre tento manter uma linha constante, entre os assuntos abordados aqui.

Outro fator importante, é a provável mudança que o Velvet Blog está prestes a passar... .Pois bem, estou pensando em migrar, digamos assim, para uma outra plataforma, deste formato de blog. Provavelmente será o Wordpress, mas seja lá qual for, isto não será exatamente agora. Talvez hajam mais uma ou duas postagens (além da que seguirá este post), então ainda haverá tempo de vida para o VB (gostaram da sigla?) no Blogger.

Por fim, quero agradecer a todos que já acessaram o blog, até agora. Sei que é difícil manter um público, deixando o blog sem atualizações constantes, mas o meu ponto, que me motiva a postar aqui, não é quantidade, e sim qualidade. Nem sempre posso acertar nisso, mas o esforço é sempre igual, não importa o tema tratado. Agora é não deixar a peteca cair (não tinha frase mais brasileira do que esta, né?). Espero que curtam as próximas postagens, enquanto continuo nesta luta, para melhor cada vez mais o conteúdo demostrado por aqui.

See you at the next post.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Querer salvar a princessa é o suficiente!


Em geral, produtos orientais são vistos com olhos de apreensão e dúvida. Animes, por exemplo, são vítimas de preconceito. Quem nunca ouviu o velho papo de que ''Yu-Gi-Oh é um jogo do capeta''? Ou que ''Inuyasha é uma incentiva o satanismo''? Ou que Cavaleiros dos Zodíacos é uma apologia ao homossex...Ok, nesse caso é verdade. Se você for pego ouvindo alguma música oriental, uma hora ou outra vão te perguntar “Cara, tu curte isso mesmo não entendo nada do que estão falando?”, mas lógico que você só vai estar ouvindo porque tu é fã de auto-flagelamento.

 http://www.nerddogueto.com.br/wordpress/wp-content/uploads/2011/12/i-know-that-feel-bro.jpg

Mas existe uma mídia onde o oriente, principalmente o Japão, é muito bem reconhecido: os games. Inúmeros clássicos são de lá, de Mario e Zelda, à Final Fantasy e Kingdom Hearts, até onde eu quero chegar agora, Ico.

 

Ico é um jogo desenvolvido pela equipe “criativa” Team Ico, tendo como desenvolvedor chefe, Fumito Ueda. Lançado no final de 2001 na América e no Japão, no inicio de 2002 na Europa para o PS2, relançado em 2006 no Velho Mundo ainda no PS2 e relançado em HD junto com seu sucessor espiritual, Shadow of the Colossus, para o PS3 no ano de 2011. Essa é a versão da qual falarei aqui.

http://images.thekoalition.com/2010/09/ico_shadow.jpg

Em Ico, você controla Ico  ~como eu disse, uma equipe criativa~, um menino que nasceu com chifres e por isso ia ser sacrificado. Na linguagem atual, você diz que ele sofria um ''bullying hardcore''. Ao sair da capsula onde ele foi preso em um castelo medonho, tem um sonho com uma pessoa presa em uma gaiola no alto de uma torre. Ao acordar, você e ele vão atrás dessa pessoa para resgata-la. Presa, você encontra Yorda e aí o jogo começa.

 http://colunistas.ig.com.br/arena/wp-content/blogs.dir/1333/files/ico-and-shadow-of-the-colossus-collection/ico-and-shadow-of-the-colossus-collection-05.jpg

A dinâmica do jogo está na relação entre o Ico e a Yorda. Como eles não falam a mesma língua, por isso as legendas das falas de Yorda são desenhos de coisas como aranhas ou insetos.  Você precisa guiar os dois pra fora desse castelo resolvendo puzzles, plataformas e enfrentando sombras chatas (pra caralho) que tentam sequestrar a Yorda.

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxO7oAUa3WuJbEqJl-s9xCyN8ee3sAnJjhQOSFQJ7M7ybeb8OhNmFSRFL2uuxhAzaedhTO6jeL7_zXPz0N8ouuMf4Bc87BVve71UYCBv2frlhraUzUM1QgmzVS9Hkkklnp4uLPROuAtcQ/s400/ico-and-yorda-sleeping.jpg

O jogo é basicamente isso: “Fuja do castelo com a princesa”. Eu sempre defendo que um jogo, um filme, uma série ou uma HQ precisa de uma boa historia e bons personagens e uma boa historia. Não precisa ser complexa e cheia de detalhes como um Metal Gear Solid. Salvar a menina funciona, das cantigas medievais até os dias de hoje. Mas o foco do jogo não é sua historia em si e a relação dos personagens.




Intimista é a palavra pra Ico. Quase não há diálogos, quase não há cenas de animação. A trilha sonora é bem lenta e reflexiva. Eu pessoalmente joguei o jogo com um enorme senso de urgência, afinal de contas, você está num castelo do mal sendo perseguido por sombras. Você precisa tirar essa menina do castelo. Em menos de 30min de jogatina e eu já estava me importando muito com aquela dupla de amigos. Eu precisava tirar a Yorda do castelo. Se você é fã da franquia The Legend of Zelda como eu, muito provavelmente você vai gostar desse jogo.

 http://i845.photobucket.com/albums/ab14/DriftingFlux/Ico_yorda.jpg

Depois do lançamento de Shadow of the Colossus, começou pela internet uma enorme discussão sobre jogos serem arte. Eu acho Ico ''artístico'' em vários sentidos. Existe um momento em que você esta atravessando uma plataforma e a câmera “padrão” mostra uma panorâmica que te da a visão da plataforma, ao fundo água; depois da água existe terra com uma floresta e mais ao fundo o céu e o por do sol. Esse momento eu parei de correr e fiquei olhando, esqueci da porta que eu tinha que abrir pra Yorda, esqueci do senso de urgência e fiquei encarando aquela paisagem e pensando “Caralho, vei, isso em 2001 deve ter destruído cabeças.”. Além disso, o level design do castelo e das plataformas é simplesmente genial, envolvendo varias salas diferentes para abrir uma pequena porta.

 http://ps3media.ign.com/ps3/image/article/100/1001089/the-last-guardian-20090702100809331.jpg

Ico é um sucesso de crítica, tendo 90 em 100 no Metacritic, e considerado um clássico da geração PS2. Foi uma influencia para Eiji Aonuma fazer The Legend of Zelda: Twilight Princess, para o mestre Hideo Kojima fazer Metal Gear Solid 3: Snake Eater e para Jordan Mechner fazer Prince of Persia: Sands of Time. Até o diretor de cinema Guillermo Del Toro cita Ico e Shadow of the Colossus como obras primas que o influenciam em seu trabalho. O jogo recebeu inúmeros prêmios, incluindo o de Game of the Year 2002 pela Eurogamer UK. Obteve um sucesso tão grande que recebeu uma novel, chamada Ico: Kiri no Shiro(Ico: Castelo de Nevoas).

http://globedia.com/imagenes/noticias/2011/9/24/analisis-ico-hd_2_891800.jpg

Porém, não recomendo Ico pra todos. Não procure por aqui uma história grandiosa envolvendo escalas épicas e globais; um jogo cheio de ação e sangue ou uma experiência Michael Bay.  Ico é intimista e minimalista, um jogo pessoal.  Se salvar a princesa ainda é o bastante ou então você esta a procura de uma tocante historia sobre amizade, Ico é um jogo que você precisa jogar.

E aqui fica minha recomendação para quem pegar o HD Collection, para jogar Ico pela primeira vez: Não veja a lista de trophys, não veja nenhum Trophy Guide, jogue a primeira vez pela experiência. Digo porque eu fiquei fissurado em pegar um monte de troféu numa atirada só e isso me fez sair da experiência em vários momentos. Volto para falar sobre Shadow of the Colossus quando eu terminar, se eu terminar.

domingo, 22 de julho de 2012

Final Fantasy XIII - Fato e Ficção




















A certo tempo atrás, tive a oportunidade de jogar e terminar Final Fantasy XIII, 13° jogo da aclamada franquia da Square. Eu sempre tive a curiosidade de jogá-lo, pois, mesmo com algumas críticas, sempre me pareceu um jogo interessante, e com visuais estonteantes.

Como demorei um bom tempo até conseguir ter um Playstation 3, só pude jogar o game, de fato, este ano. E devo dizer, nem de longe me senti desapontado. Mas eu chego lá.

Final Fantasy XIII faz parte da ''saga'' criada pela Square, chamada de ''Fabula Nova Crystallis'', dos quais foram anunciados (na época), Final Fantasy Agito XIII (que hoje se chama FF Type-0, e saiu ano passado para o Psp) e o ''lendário'' Final Fantasy Versus. Vejam bem, os 3 games foram anunciados na E3 (maior feira de games do mundo) de 2006. FF XIII saiu em 2010 nos EUA (e teve uma continuação,  Final Fantasy XIII-2, lançada em 2012), Type-0 ficou restrito ao japão, e não se sabe se haverá versão americana, e Versus NEM FOI LANÇADO! Mas não entrarei na questão neste post, pois isso gastaria muitas linhas. Como era um projeto ousado, FF XIII teve divergências até mesmo com as equipes de produção, fazendo um longo e arrastado projeto de desenvolvimento.

Tudo começou com este video a seguir:


Na época, foi bem impressionante, e o jogo era completamente diferente da versão final (na minha opinião, parecia até melhor). Mesmo com o jogo em desenvolvimento desde 2004, e com este trailer em 2006, ele ainda não tinha uma versão jogável, tanto que a empresa correu apenas para criar esse teaser. O que, no momento, ja indicava visíveis problemas de produção.

Uma coisa que acho engraçada, é que o próprio jogo demonstra tais problemas, por quase possuir uma ''dupla personalidade'' na história. É como se tivessem jogado 2, 3 idéias diferentes de como prosseguir o game, sem perder a essência (e é bem visível essa mudança, que consideraria ''drástica''). Personagens mudando suas personalidades, história tomando rumos estranhos, e até mesmo uma mudança no estilo do jogo (no começo, linear, e perto do fim, mais ''open world'').

Os personagens, é. Alguns reclamaram, outros gostaram, eu achei um pouco dos dois. Dentre o grupo de protagonistas, que é composto por: Lightning, Snow, Sazh, Hope, Vanille e Fang, existe sim um equilíbrio. Claro, sempre existem as recaídas de cada um, mas no geral, foi um grupo agradável de se conduzir. Lighning é uma boa protagonista, variando muito bem entre momentos de frieza, emoção, tensão.... é uma personagem um pouco indecisa, quanto a sua personalidade (reflexo dos problemas de produção do game, talvez?), mas definitivamente lembrando outro protagonista que marcou em sua época: Cloud Strife.

Sobre a história do jogo, assim como foi refletido nos personagens, a história em si também se modifica (bastante) em certos pontos do game - curiosamente, a parte da história que me prendeu mais, foi do começo até a metade do game, que foi a mais criticada por alguns fãs. Vai entender... - , deixando alguns um pouco ''confusos'' com o caminho a ser seguido. RPG's, em geral, devem ter um começo, meio, e fim, assim como toda e qualquer história. XIII tem isso, mas tem pontos extremamente questionáveis, e mudanças repentinas de roteiro que não ajudam muito. Ponto negativo pra isso.

Voice Acting nesse jogo ficou bem legal, ao menos na minha opinião. Pude comparar ambas versões, japonesa e americana, e não senti uma diferença tão suprema de uma para outra. Com devidas proporções colocadas, eu diria que foi um bom trabalho da Square (ja que o pessoal tem algum problema grave para encontrar dubladores decentes para Jrpgs).

Até o gameplay é um fator que divide opiniões. Uns dizem que é ágil, e combina com o estilo do jogo (tô com essa galera, aliás); Outros, no entanto, desaprovam, e continuam a citar mais 3459 motivos para dizer que o gameplay foi o fator decisivo para enterrar FF XIII. É difícil bater cabeça com um pessoal, pois preferem o estilo ''old school'' de FF, mas essa parte eu deixou vocês escolherem.


Aqui é um exemplo básico de como funciona a jogabilidade, nas lutas (no caso, um boss, e muito spoiler rola solto no vídeo, então assistam sobre essas circunstâncias e avisos). Ela é rápida, sim, mas também tem um problema gravíssimo: Ela funciona ''automaticamente''. Como assim, vocês se perguntam. Eu explico.

O jogo funciona com um sistema de ''Paradigmas'', que são estilos de luta pré-determinados, com base em habilidades de cada personagem, e estilos de luta utilizados. E tem, obviamente, a opção ''Auto-Battle'', que é praticamente obrigatória usar, ja que se trata de um gameplay ágil. E daí que vem as reclamações, pois você não escolhe nem as skills que vai utilizar, somente troca os paradigmas (claro, você pode tentar jogar manualmente, mas mesmo assim, só pode escolher as skills que o líder vai utilizar, igual Persona 3). Se isso é ruim? Talvez, mas para mim não foi um empecilho. É interessante ver como os paradigmas são essênciais para o seu triunfo - em certos pontos do game, errar um paradigma, mesmo que por segundos, significa morte INSTANTÂNEA... - , e mesmo vendo que as skills funcionam de uma forma pré-determinada, é muito divertido e desafiador ajeitar seu estilo de jogo, baseado nos paradigmas. Eu gostei, só não acho essa tal de ''evolução da jogabilidade'' que a Square tentou passar. Acho apenas uma forma a mais de se jogar esse estilo de game.




















Mas se tem um fator, em que todos concordam, é os (incríveis) gráficos que este jogo possui. Para começo de conversa, esse é um dos pouquíssimos games que rodam em 1080p no Playstation 3 (a versão do Xbox não faz essa função, alias, é uma versão muito prejudicada pelo fato do Xbox não utilizar Blu-Ray, e o game foi obrigado a ser dividido em 3 Dvd's, e com uma diminuição nos gráficos), e utiliza praticamente todo o espaço do Blu-ray, se tornando algo incrível, para um jogo lançado a praticamente 3 anos atrás.

Cenários vastos, e lindos. Eu parava praticamente a cada 10 minutos, para apreciar a vista. Sejam áreas congeladas, industriais ou campo aberto, cada lugar do jogo parecia realmente um ''mundo mágico'', que enchiam a vista até mesmo dos mais céticos. Os personagens também não ficavam para trás, e mesmo você  se movimentando juntamente do grupo, consegue notar cada detalhe de cada personagem.

Isso é porque eu não falei da especialidade da Square: Cg's (ou computação gráfica, para os leigos).

Nisso todos sabem o quanto a Square é expert, e sempre surpreendeu e deixou de boca aberta, a cada jogo que era lançado. Mas em FF XIII  eles se superaram, sem dúvida nenhuma.


Definitivamente, minha CG favorita do game (e com MUITOS spoilers, estejam avisados). É de encher os olhos, e ao mesmo tempo, deixa-lo de boca aberta. Em uma modesta opinião, não existe jogo mais belo do que FF XIII em consoles, apesar dos pesares. Gostaria que o game tivesse mais cenas assim (não me importaria se metade do game fosse em CG, in fact), pois isso praticamente vende o jogo, para muitos.

Como disse no começo da matéria, este game tem uma continuação, intitulada Final Fantasy XIII-2, que conta sobre a irma de Lightning, Serah. Só pude jogar a demo até então, e pelo que pude constatar, o jogo teve melhorias significativas, porém.... acho que faltou um pouco de carisma no jogo. Dois protagonistas (Serah e Noel) e com participações dos protagonistas antigos, mas apesar das novidades (e que não são poucas), o game em si não parece superar o primeiro. E com os boatos de um possível XIII-3, sendo assim a primeira trilogia da história de FF.... não sei, talvez estejam muito ''estagnados'' em FF XIII, acho que está na hora de mudar o disco, assim por dizer.

Por fim, creio que, mesmo com os erros, problemas de produção, e críticas, Final Fantasy XIII é uma ótima experiência, seja para fãs antigos, ou novos. O que basta é ter uma mente mais aberta, pois o que mais prejudica esse jogo (e seu sucessor), é a constante falta de informação, e em alguns casos, de opinião própria mesmo. Joguem (quem puder) e tirem suas conclusões. Eu ja tirei a minha, e foi muito boa. Numa escala de 0 a 10, daria uma nota 8,5 para ele, e olha que eu nem esperava muita coisa.



















See you at the next post.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Analisando: Infinite - INFINITIZE


De volta com essa coluna, após um bom tempo. Se tem um grupo, que desde quando conheci ele (final de 2010) me tornei fã instantaneamente, e os nunca consegui achar ruins, foi o Infinite. O grupo, que é formado por: SunggyuDongwooWoohyunHoyaSungyeolMyungsoo [L] Sungjong fez seu debut na metade de 2010, e desde então vem conquistando o publico asiático (e porque não, mundial) com seu estilo único de musicascoreografias sincronizadas, e sempre sendo muito verdadeiros encima do palco (sempre dando 100% de esforço). Entrando nessa parte musical, Infinite sempre se diferenciou pelo seu estilo não convencional de som. 


Eles fazem o chamado ''rockatronic'', que é uma mistura de sons eletrônicos, com bases de guitarra e bateria, quase fazendo um som híbrido entre pop e rock (o que consegue agradar até mesmo quem não é muito fã do estilo pop, por exemplo), e os fazendo extremamente populares e singulares. Creio que esse seja o principal motivo para eu gostar deles, já que não tem nenhum outro grupo parecido com Infinite no cenário.



Desde o último comeback do grupo, em meados de 2011, onde conseguiram sua primeira vitória em programas semanais, além de ter impulsionado o sucesso do grupo as alturas, o Infinite era esperado pelos fãs (fyi: o fã-clube oficial do Infinite se chama Inspirit, que alias é o mesmo nome de um single álbum do grupo), e já que eles ficaram o resto de 2011 e o começo desse 2012 no Japão, todos estavam muito ansiosos pela volta deles.

E eles fizeram os fãs esperarem mais de 2 meses após lançado o teaser pro mini-álbum, mas definitivamente não decepcionaram.



Enfim, em 15 de Maio de 2012, é lançado o 3° mini-álbum de Infinite, chamado INFINITIZE. O álbum é composto por 7 faixas, uma delas a intro, e consegue novamente mostrar uma faceta nova do grupo. Podemos ver claramente como evoluíram musicalmente, principalmente. Cada faixa, assim como em outros lançamentos dos mesmos, tem uma forma de execução diferente, pois conseguem ir do rockatronic pra uma balada em poucos instantes, e sem perder a identidade do grupo.

   


The Chaser, que é a musica de trabalho deste mini-álbum, utiliza a mesma base trabalhada por Infinite em seus últimos trabalhos, e não decepciona. Apesar de algumas reclamações por parte de ''fãs'', que disseram que o Woohyun (que é um dos main vocalists) não ter muitas partes na música (e realmente, se comparar com outras músicas dos mesmos) ter minimizado um pouco a música, mas nada que afetasse ela em geral. Alias, The Chaser, assim como outras músicas do Infinite em maioria, são produzidas pelo Sweetune (que pra quem não conhece, já trabalhou com outros grupos como KARARainbowNine MusesBoyfriend, etc), que é, na minha modesta opinião, um dos melhores produtores da Ásia, sempre fazendo musicas ótimas e diferentes do convencional.

Entre as outras musicas que compõem o álbum, geralmente eu acabo gostando bastante das intros do grupo, e dessa vez não foi diferente, com INFINITIZE sendo uma faixa inicial ótima para o que esta a vir (ela inclusive é utilizada no começo do MV de The Chaser). Feel So Bad me lembra bastante uma outra faixa do grupo, Tic Toce interessante que ambas as faixas tem quase o mesmo tempo de duração. Um fato curioso, é que a 4° faixa, In The Summerpode ser ouvida em partes no OVER THE TOP (primeiro full álbum do grupo) e em Paradise (que é o repackage de Over The Top), nas hidden tracks de ambos. Um teaser de quase 1 ano de duração, quem diria, hein? 





E claro, a faixa que divulgou a volta de Infinite ao cenário coreano não deixaria de ser lembrada aqui. Only Tearsque já tinha sido mostrada no concerto solo de Infinite, mas cantada somente por Sunggyu (e que todos acreditavam ser uma faixa solo) foi lançada previamente, como uma digital single, e é uma das musicas mais marcantes do grupo. Se puderem, vejam a letra da música pela internet, realmente vale a pena, e sem contar que é uma belíssima composição (também produzida pelo Sweetune), demonstrando a evolução óbvia dos vocais do grupo. Pra mim, essa faixa só perde pra The Chaser mesmo,e por muito pouco.

Para promover o álbum, o Infinite primeiramente fez um showcase chama The Mission, onde eles, no mesmo dia que lançaram o INFINITIZE, fizeram 5 shows em 5 cidades diferentes na Coréia. A gravação disso existe no canal da Loen Entertainment.



    

E claro, eles também estão promovendo a faixa em programas televisivos. O comeback stage (esse que vocês podem ver aí encima) foi feito com Only Tears e The Chaser (ótima combinação) e, até o momento, Infinite vem dominando nos programas, ganhando em todos! Espero que dessa vez consigam fazer o famoso Triple Crown (ganhar 3 vezes num mesmo programa, e quem sabe, fazer isso em todos os outros), pois seria de uma importância impar para eles.

E como podem ver, no ao vivo eles não decepcionam, com vocais fortes, e coreografias extremamente precisas, tornam-se um grande atrativo e um trunfo, na realidade.




Desde 2011, Infinite saiu de seu status de ''novatos promissores'' para virar um dos grandes artistas da nova ''Hallyu Wave'', e definitivamente tem seu espaço garantido nesse lugar pelos próximos anos, se nada der errado. Já criaram uma fanbase grande na Coréia, ganharam o público japonês, e tem fãs espalhados ao redor do mundo, e essa trajetória esta longe de ver seu ápice ainda. Creio que eles vão conseguir ir ainda mais longe do que foram, se continuarem com essa fórmula simples, porém eficiente. Diferencial eles já provaram que tem, agora falta eles provarem que são grandes o suficiente para se manterem no topo.


See you in the next post.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Mirai Nikki: Boa adaptação ou decepção?






















Quase me esqueci desse post. Recentemente, terminou a adaptação para anime de Mirai Nikki, e consequentemente, eu terminei de acompanhar a saga de Amano Yukiteru e Gasai Yuno. Eu não cheguei a ler o mangá (e não sei se vou ler ele, pelo menos por enquanto não me interessa), então tudo que sei e irei comentar nesse post, se refere exclusivamente ao anime.

Passando rapidamente pela história, Mirai Nikki conta a história de Yukiteru, que mantinha um diário em seu celular, até que um dia ele recebe uma ''mensagem'', contando a ele sobre uma espécie de jogo de sobrevivência, onde quem conseguisse eliminar todos os seus adversários antes do fim do mundo, 90 dias depois daquela data, conseguiria evitar o fim do mesmo, e assumiria o posto de Deus do Tempo (que era de Deus Ex Machina, que até então era um ser da mente de Yukiteru). Porém, Yuki não tem o menor desejo de cumprir isso, e apesar de ser o ''Primeiro'' a possuir o diário, sendo assim o favorito na disputa, acaba sendo forçado, aos poucos, a entrar nesse jogo. Ele então conhece a (psicopata) Gasai Yuno, uma garota que era da mesma sala que ele, e supostamente sabia do mesmo jogo, e era a ''Segunda''. Então ambos resolvem se juntar (em todos os sentidos) para tentar destruir os outros possuidores de Mirai Nikki (que são 12, ao total).























Sim, é um plot simples, mas que me chamou bastante a atenção, pelas possibilidades a serem apresentadas. O mistério que envolviam os outros usuários era grande, já que no mundo de Deus Ex, ninguém era mostrado, somente suas sombras (nem mesmo Yuki e Yuno eram mostrados aos outros, porque o objetivo era cada um achar o outro usuário, e tentar matá-lo), mas suas vozes não eram alteradas. Yuki não é o melhor dos protagonistas, pelo contrário, no começo ele é um pé no saco (quase no nível Shinji, trust me), e sendo assim o destaque vão para outros personagens. Logo de cara, vemos como Yuno vai ser uma psicopata totalmente maluca por Yuki (com ela perseguindo o Yuki por todos os cantos, chega a ser assustador as vezes), mas então vem o 2° episódio (que pra deixar registrado, foi meu episódio favorito), e aparece a minha personagem favorita: Uryuu Minene.



Antes de me aprofundar nela, deixe-me contar algo: cada Mirai Nikki tem sua habilidade diferente, como por exemplo, o do Yuki, que conta tudo que vai acontecendo ao seu redor (mas não fala sobre o que acontece com ele mesmo), e acaba lhe servindo como uma forma de tentar prever os movimentos de outros usuários, ou de simplesmente fugir da morte. No caso da Minene, ela tem o ''Escape Diary'', que mostra a melhor forma dela poder escapar, não importando a situação. Um diário como esse é fortíssimo, e ainda mais com a pessoa que usa isso. Que viu, ou leu o mínimo possível de Mirai Nikki, sabe do que falo. Ela é absurdamente ''forte'', além de ter um carisma único. E bem, assim como outras obras por aí, você definitivamente não pode se apegar a algum personagem (mas nesse caso, Minene ganhou todo o meu destaque), pois como segue esse gênero ''battle royale'', vocês sabem como isso ruma.


Se colocarmos nessa questão, Yuno também seria muito parecida com Minene, mas ela tem um problema: de tanto que ela é obsessiva pelo Yuki (tanto que o seu diário conta tudo o que acontece com o menino, coitado), ela começa a ficar... insuportável. No começo, é comum achar chocante as ações dela, fazendo de tudo pra proteger ele, mas com o passar do tempo, começa a ficar absurdamente irritante TUDO o que ela faz! Ela ficou tão, mas tão insuportável, que o plot se virou contra ela (essa parte foi muito interessante de ser explorada).

Um dos problemas que pude ver rapidamente, foi como alguns dos usuários foram rapidamente eliminados, e que podiam ter sido aproveitados de melhores maneiras (acho que foi esse um dos motivos para todos terem voltado na reta final, fora os flashbacks), mas tivemos outros personagens interessantes na história também , como Kurusu, Honjou, e claro, o figuraça Kasugano. Os ''Mirai Nikki users'' em um geral, foram todos interessantes, de certa forma, e o desenvolvimento de quase todos foi até produtivo (obviamente, uns tiveram mais do que os outros), se contarmos a quantidade de episódios (26 no total)


Mas, pelo menos para mim, o erro de Mirai Nikki começou assim que (spoiler alarm) os outros donos dos Mirai Nikki estavam mortos, sobrando assim somente Yuki e Yuno. Houve uma reviravolta na trama (com a invenção de mundos alternativos, o que permitiu o reaparecimento de personagens que já tinham morrido, como o Kurusu) e viagem entre dimensões.... o que começou a confundir bastante a história (já que estavam aparecendo mais de um personagem, como as 2 Yuno's), e então foi posto Yuno como a ''grande vilã'', outro fato de que não gostei. A conclusão do anime também foi bem fraca, ao meu ponto de vista, o que me desanimou bastante (mas li que o final do mangá é meio diferente.... espero que pra melhor).

No geral, posso dizer que gostei SIM de Mirai Nikki, boa trama com personagens interessantes, mas se fosse pra citar 2 pontos negativos da obra, falaria da animação (ora boa, ora beeem fraca, até parecia coisa da Toei! Isso sem contar a péssima animação 3D do Deus Ex, ele ficava até deslocado do resto do anime), e dessa parte final, confusa. Ao menos foi dado destaque novamente pra melhor personagem da história, Minene (incrível o quanto MN melhora toda vez que ela aparece).

Num geral, Mirai Nikki ganharia uma nota 7 (a mesma que apliquei no meu MAL), não chegou a ser ruim, pois me entreteu, por certo tempo, mas ta bem longe de ser algo digno de palmas. É aquela típica animação pra você passar o seu tempo, caso não tenha nada para fazer (me arrependo de ter largado algumas coisas, e ter acompanhado justo ele até o fim, mas...).

See you at the next post.

terça-feira, 24 de abril de 2012

Bakuman - O fim de uma era


Quando comecei a ler Bakuman (assim que o primeiro capítulo foi lançado, num antigo scanlator br), eu não acompanhava os rankings com tanta frequência, porem já conhecia muito bem a dupla Ohba-Obata. Death Note foi um hit conceituado, e não há como negar sua importância e ''exclusividade'' dentro das páginas da Shounen Jump, já que, numa revista onde as histórias as vezes seguem um certo padrão, quebrar ele não é nada fácil.

Obata, no entanto, tem um destaque maior nessa mídia. Ele é mais ''pop'', digamos. Já conhecia Hikaru no Go, na época, e também já tinha lido o péssimo Blue Dragon Ral Grad (e que, pra quem não conhece, eu NÃO recomendo essa série de jeito nenhum!), então podia me considerar um fã de Obata. Arrisquei ler Bakuman exclusivamente porque a dupla era interessante, e a historia parecia promissora.


Então li o primeiro capítulo, de um mangá que certamente conquistaria minha atenção. No começo, Bakuman ainda tem certos resquícios de obras anteriores (principalmente no traço), mas é interessante ver que, com certo tempo, ele ganha sua própria identidade.

Claro, como todo mangá, ele tem seus altos e baixos. Algumas sagas desagradaram fãs fervorosos (sagas de romance, sagas como o irritante porem essencial Nanamine), enquantos outras os deixaram empolgados. O fato é que, Bakuman criou um universo, dentro de seu universo.


Muitos falam como as histórias dentro da séries são criativas, e poderiam facilmente estampar as paginas da WSJ (onde sempre citam Crow, PCP, Trap, Otters11), e eu acho que muitos desses mangás fictícios, ou são ideias antigamente rascunhadas pela dupla, ou são desconstruções de obras passadas (talvez as duas). Otters foi a única que conseguiu ultrapassar as margens da história, com duas one shots (que foram ótimas, aliás), provando que a série teria SIM futuro. Agora seria muito estranho eles lançarem qualquer coisa relacionada a Bakuman, seria muito óbvio que eles iam estar espremendo até a ultima gota do sucesso da série.

Outro fator que muitos citam, é até onde podemos considerar que seja realidade, ou não. Em Bakuman, eles mostram um lado mais ''vendível'' da revista, deixando claro a positividade dos autores, em relação a certas coisas. Ou vocês acham realmente que se um mangaka enfrentasse o editor-chefe da Jump, e falasse que não queria mais fazer o manga, ele realmente iria continuar na revista? Alguns mangakas, e outros membros de determinadas áreas da revista,  dizem que são baseados em pessoas reais (como já mostraram uma vez no MH), e realmente alguns personagens parecem ser mesmo, como o Sasaki.

Em certas horas, você acaba pensando que a história está passando pra um lado mais pessoal, com críticas ao estilo atual da revista (onde eu acho extremamente ousado da parte da Jump permitir esse tipo de crítica, vindo ''sutilmente'' dos próprios autores), e mostrando que nem tudo são flores. Mashiro e Takagi lutam MUITO pra conseguir publicar sua primeira história, Tantei Trap. Não foi uma coisa simples de 5 capítulos, eles quebraram a cara muitas vezes até chegar ali. E isso que os ''críticos'' de Bakuman não percebem. Eu acho bem interessante como a personagem Miho é mostrada, pois, como sendo o amor da vida de Mashiro, ela é mostrada tanto nessa forma, mas como na forma de voice actor, lutando pelo seu sonhos (oras a história foca no sonho dela, que não é tão distante assim da premissa).


E eu acho interessante isso: A história não se foca apenas em Mashiro e Takagi, existem personagens interessantíssimos na historia, o todo cultuado Niizuma, Fukuda e sua lingua afiada, Aoki e seus dilemas com romances, mas acho que todos esses (com excessão do niizuma), não chegam aos pés do que Hiramaru consegue fazer na série. Um cara que nunca leu mangas na vida, assalariado, canastrão, depressivo. E mesmo com esses ''requisitos'', conquistou o carisma dos fãs, principalmente no japão, onde Hiramaru é adorado tanto quanto os protagonistas (e seu mangá foi o unico a ganhar uma versão real, né), e o mais importante é que, mesmo depois de 176 capítulos, ele ainda odiava desenhar mangás! Uma figura, e que vai fazer uma falta tremenda vê-lo.

Eu adquiri um carinho especial pela série, e fico feliz de poder acompanhar ela do começo ao fim (apesar de algumas pausas que fiz durante o caminho), e apesar do comentário geral, eu achei o final da obra bem satisfatório. Aliás, eu achei o final bem parecido com o final de um dos mangas deles, Reversi (que tinha terminado capítulos antes, com um final ''abrupto'' e também não foi uma série longa, coincidência?), o qual eu não darei spoiler, pois tiraria a graça. Pra quem leu ao menos o capítulo 1 de Bakuman, já imagina como seja o final, é o típico ''Happy Ending'', então eu fiquei sim satisfeito com o final.

Tudo nessa vida necessita de um fim,e Bakuman já mostrava esses indícios há um bom tempo -até poderia haver espaço para mais historia, quem sabe um belo time skip não resolveria, mas tenho medo que o padrão da obra caísse-, mas é complicado se despedir de algo que você gosta, e convive a tanto tempo. Bakuman mostrava uma experiência, que pra alguns pode parecer entendiante, mas para mim era único, e acompanhar essa obra foi muito interessante. Ohba e Obata conseguiram, como disse o Lancaster do MC, superar Death Note sim (e haters gonna hate), e fazer isso não é fácil, ainda mais tendo no currículo uma série ''cult'' igual DN.


























É difícil dizer adeus, de verdade. Mas era necessário isso, de que Bakuman tivesse um encerramento, para sempre nos lembrarmos de como a obra foi (e para mim, foi muito acima da média), e se possível, um dia ver Mashiro e Takagi novamente, quem sabe. Lembrando que Bakuman tem um anime, com 2 temporadas já exibidas (Bakuman anime funciona num esquema semelhante ao de Major, por temporadas, e sem fillers), e a terceira está programada para estreiar em Outubro. Não sei se a 3° vai até o fim do mangá, mas ainda poderemos acompanhá-los dessa forma, ao menos. Até um dia, Bakuman!

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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Enfim, EXO debutou


Finalmente, a epopéia terminou. A SM Ent. enfim trouxe ao sedento publico da kmusic, algo que se esperava há alguns meses: O debut de seu mais novo grupo, EXO.

E foi um caminho longo até lá, já que desde final do ano passado, sabíamos do iminente debut do grupo. Foram então lançados 23 teasers, 2 prologue-singles e MUITO atraso, mas ta aí, entre Março e Abril a SM botou o povo para trabalhar, afim de parar de comer poeira pra concorrência (3 agências concorrentes debutaram grupos masculinos, e assim então conseguiram largar na frente, nessa disputa). Mas vamos por partes.

No final de Março/começo de Abril, para promover seu grupo, a SM fez um showcase de EXO, um dia na Coreia, e outro na China, mostrando todos os membros, e apresentando suas musicas. E claro, para atingir fãs do mundo todo, ela disponibilizou o showcase completo e com legendas em inglês no Youtube (apesar do atraso de mais de 1 semana), confira:

*As outras partes do showcase se encontram nesse mesmo canal*

E com isso, as pessoas começaram a especular qual seria a faixa-título da estréia. Eis que ela foi performada no showcase, que no caso é a musica ''MAMA''. O vacilo foi que a SM esqueceu que hoje em dia, quase tudo que existe tem camera filmadora, então alguém conseguiu até mesmo filmar um preview do MV, vejam só.

Com isso, foi anunciado que no dia 8 de Abril, tanto EXO-K quanto EXO-M (creio que se chegaram até esse ponto do texto, já sabem do que se trata), fariam a sua estréia, o ''K'' no programa Inkigayo, e o ''M'' no 12th Yinyue Fengyun Bang Awards (uma premiação famosa por lá). Porem, antes disso, os fãs precisavam ter finalmente o gosto de ouvir a musica de estréia do grupo, e foi o que a SM fez.

Foi lançado então, o MV de MAMA, em 2 versões, e assim como os outros mv's do grupo, com suas devidas diferenças, tanto sonora quanto visual:


EXO-K Version

EXO-M Version

A musica foi composta por Yoo Young-jin, compositor de vários outros hits da SM (pra terem uma noção, esse cara criou coisas como Girls On Top, Rising Sun, Sorry Sorry, Lucifer, entre tantas outras), e que também participou das outras musicas do grupo, e tem tantos estilos musicais impostos, eu achei de uma extrema riqueza musical. Sobre o MV em si, creio que deve ter sido um dos mais caros (se não foi o mais caro) da história da SM, talvez até mesmo dessa industria. Vários cenários, efeitos especiais (para destacar que são seres de outro planeta, inclusive com elementos) e até mesmo uma narrativa em inglês são fatores que deixam bem claras as intenções da SM: atingir públicos internacionais.

A single de MAMA foi lançada 1 dia antes do primeiro EP do grupo ter sido lançado (pra dar tempo do povo comprar antes das performances lives, né) que afinal de contas, não foram tão lives assim. Mas pra defender o grupo, eles cantaram as musicas no showcase ao vivo, e tiveram que fazer muitos takes (no caso do EXO-K) nas performances, alem de ser 2 musicas deveras complicadas (foram usadas History e MAMA no debut).

EXO-K no Inkigayo


EXO-M no Yinyue Fengyun Bang Awards

E claro, após tudo isso, finalmente o primeiro EP do grupo foi lançado, e é composto de 6 musicas (contando as 2 prologues singles, é) e ambas são as mesmas pros 2 grupos, infelizmente (espero não ser o único que esperava diferenças pra cada um, ao menos uma musica seria interessante, não é?). Pra eu não ser tendencioso para um lado, vou colocar uma musica de cada, e vocês podem analisar.


EXO-K - Two Moons


Ahhhh, colocaram Two Moons no mini, ótima escolha! A musica que protagonizou um dos melhores teasers do grupo, na versão full não decepcionou. As pessoas costumam reclamar de que a SM não curte muito a temática ''hip hop'', mas é pura bobagem deles, se for verdade. Essa musica é demais! Detalhe que preferi a versão do EXO-K (na verdade, eu sou mais EXO-K team, preferências), achei que ficou mais apropriada do que a versão chinesa.


EXO-M - Angel


Por outro lado, se tem uma coisa que ficou ótima na versão chinesa, foram as baladas! Angel ficou linda, as vozes aqui parecem ser mais apropriadas pra esse tipo de musica. E a divisão dos grupos ficou interessante, ta bem balanceado.


Resumindo, até o presente momento, estou com meu ranking para rookies masculinos assim: 1) B.A.P, 2) EXO, 3) BTOB e 4) NU'EST. E não quer dizer que eu odeio ou sou cego demais para um desses grupos, foi por ordem de relevância musical mesmo. 2012 está sendo um ano ótimo nisso, estréias sólidas, de grupos que talvez veremos por bons anos entre os maiores. E vocês, o que acharam do EXO? Era aquilo que esperavam?



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domingo, 1 de abril de 2012

Qual o melhor jogo de luta, atualmente?


Seja reunindo amigos na sua casa, jogando online, ou até mesmo se divertindo offline, uma das grandes discussões e motivações de boa parte dos gamers hardcores, é qual o melhor game de luta. Uns preferem jogos mais desafiadores, ''trincados'', com combos complicados de fazer, e dificuldade absurdas; outros porém, preferem algo mais simples, o famoso ''da meia-lua e soco, e faz tudo'', e isso pega fogo quando se joga com outras pessoas. Sempre tem aquele seu amigo ou desafiante online que é extremamente viciado, sabe tudo de cor, e sempre tem aquele que é o saco de pancada, o famoso ''bonus''.

Se você, meu caro amigo, tem algum console de geração atual/pc potente ou conhece algum ponto com arcades, aqui vai algumas opiniões minhas (sou GRANDE fã dos jogos de luta, sejam eles 2D, 2.5D, 3D, etc), e vocês podem tentar tirar uma conclusão. Só um detalhe, eu não jogo (infelizmente) com arcade stick, pois não tenho $$$$ para possuir um (ainda, em breve pretendo ter!), mas isso de jeito nenhum tira o mérito de jogar algo em um controle, é questão de costume.

Tirei como base a lineup do EVO (Evolution Championship Series, o mais influente dos campeonatos do gênero no mundo, e que acontece anualmente) desse ano, pra dar uma peneirada melhor.

OS CANDIDATOS:

Super Street Fighter IV Arcade Edition é sem duvida nenhuma, um veterano já. Desde 2009, quando a Capcom resolveu reviver a franquia (o jogo foi lançado para arcades no ano anterior), que andava bem morna e esquecida, se tornou num grande hit da produtora, gerando varias versões ''updates'', e essa é mais uma delas, e segundo eles, a ultima dessa versão. SFIVAE é com certeza o jogo mais disputado e aguardado da EVO, por termos grandes jogadores famosos no cenário (Justin Wong, Daigo, e por aí vai), sempre mostrando partidas disputadas e empolgantes.

Prós:

Com SFIV, veio essa definição de graficos 2.5D, que acabou se tornando popular em outras franquias, e que me agrada bastante. O gameplay, pra quem já jogou algo da série, se sente muito confortável, com um pouco de prática você consegue desenvolver coisas incríveis. Também conta com uma vasta lista de personagens para jogar, com 39 deles, se você estiver jogando o Arcade Edition, e todos com características bem distintivas e ótimas. Já deixo bem claro que meus favoritos são a C. Viper e o Yun! Realmente, em relação ao game em si, não se tem nenhuma crítica forte, é um game com tudo o que um fã de luta poderia pedir!

Contras:

Porém, a Capcom abusou até demais dos fãs da série. Contando com o update de 2012, existem ''4'' versões de SFIV, fora a versão do 3DS. Sinceramente? Isso é SIM se aproveitar do publico! Acho que uma outra versão, um bom tempo depois, seria bem aceitável, mas 4? O online do SFIV não é dos melhores, com problemas de slowdown, caso sua conexão ou a do seu oponente não seja muito boa (mesmo com atualizações, e coisas bacanas que andaram botando, é algo que irrita), e essa mania da Capcom ficar presa num vortex infinito de SFIV.... foi um jogo ótimo, mas acho que ta na hora de um SF V, e vocês?

Gameplay:



Como podem ver, ele tem uma velocidade ok, não é nada monstruoso. É o bom e velho Street Fighter, somente revitalizado, e eu agradeço a Capcom e o querido Yoshinori Ono por trazerem minha série favorita dos anos 90, de luta.



Ultimate Marvel vs Capcom 3 foi a versão update que a Capcom lançou a alguns meses atrás de seu sucesso de 2011,  Marvel vs. Capcom 3 : Fate Of  Two Worlds. Assim como SFIV, a Capcom decidiu revitalizar (e no caso dessa, literalmente reviver) outra série de sucesso, que foi a paixão de muitos jogadores no final dos anos 90/começo de 2000. Esse também é outro game do qual fui muito fã, e por coincidência, foi o título que comprei junto do meu Ps3. MVSC3 teve participação no EVO do ano passado, com players ja bem afiados no estilo do jogo, que une a jogabilidade padrão da série, com ótimas adições.

Prós:
Considero esse game (e essa série) como um jogo essencial para quem quer aprender a jogar games de luta: jogabilidade simplória (com 2 botões você executa movimentos especiais, os combos são parecidos para a maioria dos personagens, muita fuleiragem pra você fazer) porem muito eficiente,  e mesmo sendo fácil de jogar, um jogador experiente com certeza vai ganhar daquele que sai apertando tudo e soltando especial. MVSC é um jogo extremamente rápido, o que é bom e ruim ao mesmo tempo (pra mim é melhor), e com certeza se você joga-lo num arcade, não vai sentir dificuldade em prosseguir. Eu joguei por meses ele,e só troquei porque tinha enjoado (e só tinha ele, então complicava), mas valeu cada centavo gasto, sem duvidas. O online dele é muito bom, e não dava lag aqui nunca, mesmo na minha internet movida a lenha.

Contras:
A Capcom novamente abusou dos fãs, mas nesse caso foi pior ainda: MVSC 3 teve praticamente 6 meses de vida! Foi uma falta de respeito não terem esperado ao menos 1 ano pra uma nova versão, e eu fiquei muito puto com isso. Deram pouco suporte pro MVSC3 original, exatamente para tirar mais dinheiro do bolso dos fãs, criando um jogo ''novo''! Lembram que comentei do online? Então... o ranking do online era bem bagunçado. Darei um exemplo: você acabara de entrar no online, e numa RANKING MATCH, você com seu cartel de  2/2, enfrentava alguem com 3420/700. Isso é serio, aconteceu comigo, e várias vezes! Foi o online ranking mais desumano que ja vi, até perdi a vontade de jogar, te juro.

Gameplay:

O gameplay é sempre no 3 x 3, e é muito rápido, como podem ver. Mas como a jogabilidade é bem simples, não tem muitos segredos. Fica a dica que tem uma variedade boa de personagens (48, nessa versão Ultimate), mas meu favorito é o Dante!



E continuamos a lista com mais um jogo que foi revivido, Mortal Kombat! Como todos devem saber, MK foi um fenômeno nos anos 90, todo mundo só falava disso, mas a série (apesar das várias tentativas de jogos que saíram) nos anos 2000 praticamente morreu, se é que me entendem. Jogos com qualidades duvidosas, e cada vez menos Mortal Kombat... até que o gênio do Ed Boon veio e recriou aquilo que chamamos de MK. Jogo fantástico, acho que nem o mais ardoroso fã esperava que o jogo ficaria tão bom assim! Ano passado, ele marcou presença na EVO, e apesar do pessoal ter ignorado um pouco, foi um dos jogos com as disputas mais intensas do torneio (pra mim só ficou atrás de SFIV).

Prós:

Jogabilidade clássica da série, alias, tudo clássico foi mantido no game, você realmente sente o espirito dos MK antigos nele, com adições boas como o X-ray, e aqueles combos aéreos doidos. É um jogo difícil (marca registrada da série, pra quem nunca jogou os outros, não sabe o inferno que está perdendo...), mas que com treino, você consegue domina-lo. O online dele é um show a parte, tem tanta coisa pra você fazer, que fica até difícil citar alguma (o modo King Of Hill, onde 8 espectadores podem ficar assistindo uma luta, e jogar contra o vencedor dela, é algo genial).

Contras:

Esse MK é interessante porque, da pra você se tornar um jogador ''apelão''. Eu explico: você pode treinar certas sequências, e repeti-las até derrotar seu oponente. Mas isso da pra fazer em qualquer game certo? Da sim, mas nesse MK é extremamente irritante e frustrante, a certo ponto. A dificuldade também pode ser um fator negativo, o jogo é bem hardcore mesmo.


Aquele ar de MK realmente está de volta, é tudo tão anos 90, porem com essa reformulação gráfica incrível. Que trabalho divino do NetherRealm Studios! O jogo é um pouco rápido, mas nada que atrapalhe a diversão.

Após alguns anos de ausência, Soul Calibur volta a cena, com sua 5° versão, que saiu em janeiro deste ano, novamente evoluindo essa ótima serie 3D de luta. Dessa lista que vos faço, é o único que ainda não joguei, só vi por vídeos, mas me parece que a Namco fez um excelente trabalho. Vai estar no EVO desse ano, esperarei ansioso pelos torneios.

Prós:

Uma das vantagens que sempre SC teve, em relação as seus competidores no ramo de luta 3D, foi sua história, sempre muito envolvente e misteriosa, e esse jogo não foge a regra. Os gráficos estão num padrão incrível, assim como o gameplay, que novamente evoluiu em relação a ultima versão (agora temos até um movimento especial). Como o jogo se passa 17 anos após SC IV, existem muitos personagens novos, mas que basicamente tem os golpes de personagens antigos (uma opção arriscada da Namco, por sinal). O jogo tem 28 personagens (10 novos na série) e é, eu achei pouco também, mas as vezes quantidade não significa qualidade. O online foi muito elogiado também, como o melhor online dos games de luta, fica o aviso.

Contras:
Acho que a fórmula de SC está um pouco....cansativa? Veja bem, Tekken é um jogo que, mesmo após varias edições, as pessoas ainda não se cansaram, ja SC... parece que ele envelheceu mal, digamos. Eu não gostei de terem retirado alguns personagens clássicos, e pior foram as desculpas (a pior de todas foi a Taki, que tiraram ela, pois  estava ''velha demais para ser ninja''), qualquer fã de franquia de luta, vai querer seus favoritos no jogo, não importa como.

Gameplay:


SC não é um jogo tão rápido, se comparado com os anteriores, mas tem um gameplay sólido e decente, e com ótimos gráficos ajuda (apesar de que eu to curtindo mais as artworks do jogo, desde o IV elas tão sensacionais!).

Outra série que foi tirada do estado mórbido, para a alegria dos fãs, foi KOF. Sim, a sua ultima versão, a XII, praticamente enterrou a série, de tão ruim que foi, e houveram reclamações de tudo quanto é tipo. Mas a SNK foi la, fez sua parcela, trabalhou lado a lado com os fãs, e trouxe a melhor experiência possível para a série. O jogo é ótimo, e é o equilíbrio perfeito entre os KOF's antigos, com algo mais novo, recente. Vai estar no EVO desse ano, provavelmente na vaga de Blazblue, e com certeza vai ser interessante de ver.

Prós:

Como disse, a SNK trabalhou junto aos fãs: Perguntou como exatamente eles queriam o jogo, em relação a personagens, velocidade, gameplay, golpes, online, features, etc. É o ultimo jogo do ótimo arco do Ash (que as pessoas ignoram, mas acho bem melhor que a era NESTS), e foi criticado pelos especialistas, por não contar a historia toda aqui, só a parte final. Desculpa mas, se você chegou até aqui, o mínimo que você tem que saber é a historia (se isso lhe interessar, claro). Os gráficos são os melhores da série, sem duvidas, e ficaram perfeitos!

Contras:

Infelizmente, não conseguiram resolver o problema de lag no online mode (antes era bem pior, impraticavel), e eles mesmo fazendo updates, não conseguem melhorar isso. Talvez um pouco mais de profundidade na historia seria interessante, algo como em SC. Sinto que KOF é muito um arcade descartável, que você joga, mas não fica ''ligado'' nele. Fora que outro problema no online, é de não poder assistir partidas de outros players (algo que tem em praticamente todos os games de luta, atualmente).

Gameplay:


KOF sempre teve um gameplay rápido e preciso, e dessa vez não foi diferente. Acho que com certeza, o melhor fator foram os efeitos de gráfico que colocaram nessa versão, tudo é tão brilhante e lindo, difícil não babar nos gráficos.


SF vs Tekken é o mais recente, dentre os games citados. Lançado em Março pela Capcom, é uma ótima parceria entre essas duas séries tão populares no Japão (e no mundo também), e usando a jogabilidade manjada de SF IV. O jogo teve muitas críticas positivas,e vai estar também no EVO deste ano, e eu sinceramente não sei o que esperar dele por la!

Prós:

Esse é pra quem é fã de SF, mas queria uma variação. A adição dos personagens de Tekken caiu como uma luva, e o jogo em si consegue ser mais belo do que SF IV conseguiu nos apresentar, os gráficos estão muito acentuados, e o gameplay é ótimo! A versão de ps3 tem impressionantes 55 personagens selecionáveis ao total (contando DLC), só perdendo nesse fator pra MvsC 2, que tem 56! O gameplay funciona no 2 x 2, o que permite várias possibilidades, e sim, é possível fazer lutas entre 4 players! Muito maneiro isso.

Contras:

O jogo gerou uma certa polêmica, já que os personagens adicionais estão dentro do jogo, mas só podem ser liberados se você comprar eles (ahhh, Capcom...), o que, segundo a própria, é uma forma de evitar uma versão update da serie em breve (sei). Na versão do Xbox 360 NÃO é possível jogar partidas tag online, e a Capcom falou que NÃO vai arrumar isso, olha o absurdo! Eu me sentiria enganado, se fosse um Xbox-user. Fora que o jogo tem alguns problemas online (apesar de não ter lag), como falta de som em alguns golpes, e novamente a Capcom disse que NÃO vai arrumar isso! Achei um posicionamento muito mal-educado e egoísta da empresa, ja que os fãs gastam com o jogo, mas eles não querem arrumar os bugs. Falta de respeito tem limite!

Gameplay:


O gameplay claramente mostra uma melhoria monstruosa para SFIV, mostrando que a Capcom pode sim melhorar e muito isso, o que é um bom sinal. A adição de tag battles foi bem legal, eu particularmente gostei muito.

Veredito:

Todos os jogos são muito bons, e valem a pena serem jogados/comprados, o que vai depender mesmo é do seu gosto pessoal. Mas mesmo assim, vou deixar 3 dicas para vocês:

Qual eu recomendo:
Acho que o melhor jogo que vocês podem pegar daí é Ultimate Marvel vs Capcom 3. Simples, objetivo, divertido, você definitivamente não vai se cansar facilmente dele. Se quer algo mais difícil, recomendo Mortal Kombat, é o balanceamento perfeito, além de ser um jogo fantástico.

Qual eu não recomendo:
Não é nem não recomendar, mas dos jogos acima, o mais fraco é SC V. A série precisa de uma repaginada total, na minha modesta opinião (alguns vão discordar de mim, mas ok), e sair um pouco da mesmice.

Melhor para se jogar em Arcade:

Sem duvida nenhuma, SFIV! É o jogo mais divertido e disputado de se jogar, e com uma belíssima variação de personagens, traz bastante competitividade. Fica um asterístico para SF vs Tekken, ainda não testei em arcade, mas deve ser tão divertido quanto.

Claro, existem muitos outros games de luta fabulosos, e que saíram recentemente até, e o que sempre depende nesse fator, é o gosto de quem vai jogar. Ou de quem tem o VG pra joga-lo, né? Porque sempre vai ter aquela máxima: ''Na minha casa, eu sou o primeiro player, se contente com isso'' Ou vai dizer que na sua casa também não é assim?

See you at the next post.