sábado, 31 de dezembro de 2011

The Legend of Zelda: Skyward Sword



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Vamos voltar 26 anos no tempo para 1986, quando um japonês chamado Shigeru Miyamoto criou um joguinho para o NES chamado: The Legend of Zelda. Criando esse titulo épico de aventura, Miyamoto não tinha nem ideia do quão grande esse jogo um dia iria se transformar.

Doze anos depois, no dia 21 de Novembro de 1998, esse mesmo japonês lançou um game que começava com o mesmo nome do jogo de 1986, The Legend of Zelda: Ocarina of Time, nesse dia, toda a historia da indústria do videogame foi mudada.

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Ocarina of Time é considerado até hoje o jogo com melhores avaliações de todos os tempos. Contando a historia de um herói sem nome e sem voz, você se transforma numa criança Kokiri que acaba de descobrir o seu destino como O Herói do Tempo.

Esse jogo de Nintendo 64 se destaca em vários aspectos: Primariamente nos temos a Aventura, depois os Dungeons, a historia marcante e as músicas brilhantes.

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Relançado para Game Cube e Nintendo 3DS, OoT é o padrão que todos os jogos da franquia The Legend of Zelda tentam alcançar e eu estou aqui para falar do jogo que conseguiu alcançar esse mesmo nível.


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The Legend of Zelda: Skyward Sword não só revoluciona os jogos com seu fantástico uso do sensor de movimentos como também fecha com chave de ouro o grande sucesso mundial que foi o console Nintendo Wii.

Graficamente o jogo usa o potencial máximo do Wii, formando gráficos lindos num casamento perfeito entre o estilo Cell Shading de Wind Waker e os gráficos maduros e realistas de Twilight Princess. Ao anunciar o jogo, Miyamoto declarou ter se baseado em pinturas impressionistas ao fazer os gráficos de Skyward Sword e ele cumpre com sua palavra. A textura dos objetos perto de Link esta belíssima, mas o grande espetáculo esta na paisagem ao fundo, onde as cores se fundem formando uma imagem muito parecida com um quadro. A direção de arte do jogo esta magnifica, mágica foi feita para conseguir tamanha beleza em um jogo de Wii.


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Os sons do jogo são um show a parte. A trilha sonora toda orquestrada é composta de músicas clássicas que fará os jogadores antigos da franquia sentirem um aperto nostálgico no coração e músicas novas que vão fazer vocês se apaixonarem pelo universo de The Legend of Zelda. Os personagens não possuem dublagem, eles resmungam e há textos para você ler. Algumas pessoas não gostam disso, outras acham isso uma das marcas principais da série. Uma marca da Zelda é o instrumento a ser tocado, que nesse jogo é uma harpa e infelizmente a experiência não é muito boa. Você é obrigado a balançar o controle de um lado pro outro num ritmo certo, o que não cria um som agradável ou se quer uma música, somente sons aleatórios da harpa acompanhados com os resmungos sem ritmo da Fi.


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A franquia Zelda é conhecida por um herói usando uma espada mística e o Wii Motion Plus coloca o jogador em mãos da fantástica Master Sword. Todos os inimigos estão programados para um tipo de defesa em que você só pode quebrar usando a combinação perfeita de movimento com os braços. Vários puzzles são definidos pelo uso do Wii Mote para girar chaves ou acertar o botão na angulação certa. Eu não costumo gostar de Motion Sensors, mas ele combinou perfeitamente com Zelda e eu não consigo mais imaginar como será jogar os futuros jogos da Franquias simplesmente apertando botões outra vez.

Os clássicos dungeons foram reformulados, ao contrario dos antigos jogos da série onde você atravessava um campo aberto sem muitos desafios e então entra num dungeon cheio de puzzles. Já em Skyward Sword o próprio campo pre-dungeon é coberto de desafios que você tem que solucionar antes de entrar nos “templos” propriamente ditos, tornando a aventura mais dinâmica. Outro fator novo no jogo é que você deve retornar aos antigos cenários para continuar com a história, o que torna as coisas um tanto quanto mais familiares como também repetitivas.

A dificuldade do jogo esta maior do que o comum em Zelda. Você é obrigado a fazer movimentos rápidos com o Wii Mote enquanto os inimigos com uma fantástica IA te cercam, resolver puzzles complexos com o uso do sensor de movimentos 1:1 e o número de fadas que recuperam sua vida é bem escasso, então se prepare parar morrer uma série de vezes.


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E para o le grand finale, a historia. Vou me esforçar ao máximo para não dar spoilers relevantes. The Legend of Zelda é mundialmente famoso pelo clássico clima antigo onde você é o herói escolhido para salvar o mundo e a princesa das forças do mal. Você é obrigado a viver uma épica aventura enfrentando todo o tipo de desafio até chegar ao final.

Skyward Sword modifica essa estrutura mantendo o espirito da franquia. Você começa o jogo sendo um herói que você mesmo pode nomear - mas o nome dele é Link e o inferno tem um lugar especial pra quem chama ele de Zelda-. Esse herói não tem nem nome e nem falas para que o jogador transcreva um pouco de si dentro do jogo. Link é um estudante de Skyloft que quer se tornar um dos protetores das ilhas voadoras.

Sua aventura começa quando Zelda desaparece em uma tempestade. Nesse jogo, Zelda não é uma princesa e sim a melhor amiga de Link desde que eles são crianças, essa mudança tornou a historia mais intima, aconchegante e romantica, onde você não tem que salvar uma princesa que você viu uma vez, mas o amor da sua vida. Na noite depois do desaparecimento de Zelda, um espirito aparece no quarto de Link e o leva a uma entrada secreta no templo da Deusa de Skyloft e o conta que ele é o Herói Escolhido pela Deusa.


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A partir desse momento, Link parte em sua aventura para salvar Zelda. Mas em certo momento, ao falhar em manter Zelda segura, a jornada de Link muda. Ele começa a viajar não só no intuito de salvar Zelda, mas de descobrir quem ele é e seu papel no destino escrito pela Deusa. O jogo não pode ser terminado em menos de 40 horas, sem contar as inumeras side quest. Há varias referencias aos antigos jogos da franquia, principalmente a Ocarina of Time que é o marco central da série e o jogo onde todos os Zeldas se ligam de alguma forma. Para saber o que acontece ao fim do jogo, jogue The Legend of Zelda: Skyward Sword de Nintendo Wii.

Em um aspecto geral, Skyward Sword não mudou só a estrutura de uma das franquias mais aclamadas dos games, mas também modificou a experiência dos jogos que usam sensor de movimento. Com uma historia comovente, uma arte de dar prazeres aos olhos, músicas emocionantes e um gameplay dinâmico e desafiante, o novo The Legend of Zelda não foi só um dos melhores jogos da franquia e melhor jogo do Wii, mas também a maior aventura que eu joguei em 2011.

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